“Cada dia melhor que o anterior.”

Formado em Medicina na Universidade Estadual de Londrina, 1979, nasceu em Londrina/PR, casado com Zélia Regina, pai de Danielle, Gustavo e Tatiane. “Sempre quis ser médico e piloto de avião, consegui o primeiro, mas gosto de voar, e escolhi medicina sozinho, sempre gostei de curar as pessoas.  Iniciei minha carreira profissional em 1 de maio de 1982, isto faz 38 anos de trabalho em Londrina, descontando o período de residência médica em urologia e Medicina do Trabalho no Rio de Janeiro. A maior experiência, foi começar a trabalhar sem a estrutura hospitalar que tinha no hospital que fiz residência, que aos poucos consegui equiparar aqui em Londrina.  O maior desafio foi o início da carreira, quando cheguei do Rio. Não tinha médico na família e graças ao apoio de médicos amigos da família, as portas foram se abrindo, em especial através do incentivo e apoio do Dr. Otavio Genta e Dr. Roberto Barros, consegui me estabelecer”, relata o médico.

Para ele é motivo de felicidade poder ajudar a tratar uma pessoa e ela se restabelecer plenamente. “O meu futuro é continuar trabalhando como médico e poder realizar um bom trabalho, enquanto as forças me permitirem, sem esquecer do tempo com a minha família que é fundamental. Tenho muitos agradecimentos a fazer. Em especial ao meu pai Renato Fabretti, que nunca pode fazer uma faculdade e era um sonho dele que cada filho tivesse um curso superior. Fiz medicina e nunca me faltou nada. Minha mãe, Dorothy, que me apoio sempre, e os médicos que citei. Entrei na UEL com 17 anos, e segui o curso, encerrando em janeiro de 1979, com 23 anos. Retornei a Londrina com 26 anos, já com residência médica completa em urologia.  Trabalho das 8 às 18 horas e o restante   do tempo dedico a família, sendo o final da semana em casa, fora as férias para relaxar e quando possível, com todos os filhos juntos”. 

José Renato enfatiza que sempre quis ser médico, e o seu objetivo era ajudar as pessoas. “Por isso precisava escolher a área na medicina que eu gostava. Iniciei trabalhando em um hospital especial aqui em Londrina, o ICL (Hospital do Câncer), onde por quase 15 anos atendi pacientes do Brasil todo. Atualmente atendo no Instituto de Urologia, situado na Rua Senador Souza Naves, 558, sala 201, telefone 3324-3436, Londrina.

Como hobby faz parte do “Grupo dos Quarentas”. “Jogamos futebol suíço todos os sábados, com exceção dos últimos meses por causa da pandemia. Participo também da Confraria da Quartinha, que é um grupo de amigos que reunimos todo o mês em um jantar para colocarmos a conversa em dia.  Fora isso temos os almoços e jantares em família com minha mãe, irmã e amigos. E gostamos de viajar pelo mundo. Espero um dia ter visitado boa parte do globo terrestre”.

Sobre congressos e simpósios afirma que na sua área destacam-se o AUA (Congresso da Associação Americana de Urologia) e o SBU (Sociedade Brasileira de Urologia), eventos anuais dos quais participa. Sobre as perspectivas futuras, afirma que a área médica é eterna, “porque sempre vai haver pessoas com problemas e nós, médicos, procurando ajudá-las, e haverá evolução dos diagnósticos e tratamentos. Temos que estar atentos à atualização dos conhecimentos para ajudar pessoas.  Espero que um dia a ciência chegue ao ponto de poder curar todas as doenças através de diagnósticos precoces e técnicas de tratamentos não invasivas”, completa.

Recorda um momento especial na sua trajetória: “no início de minha carreira, um cliente meu, de uma cidade perto de Londrina, ligou para mim, desesperado, porque seu pai tinha um câncer de próstata avançado, já estava em fase final na UTI de um hospital próximo a Londrina. Já tinham tentado de tudo para salvá-lo e não tinham resultado. O caso só evoluía para pior.  Então sugeri uma medicação injetável para este câncer avançado de próstata. Foi iniciado esta medicação à noite. No dia seguinte o pai deste cliente acordou e pediu café da manhã.  Viveu mais dez anos.  Não dá para esquecer”, conclui.