“Aprender a Viver e Viver Aprendendo”
Fazer o que se ama, com dedicação e afeto, sempre foi o modo de viver de Simone Martin Oliani. Psicóloga, professora e sócia fundadora do CINP — Centro Integrado de Neuropsiquiatria e Psicologia Comportamental — ela carrega uma certeza: o sucesso nasce da combinação genuína entre competência e amor pelo que se faz. “Para mim, o sucesso é uma forma ativa de amar”, resume com simplicidade.
Natural de Ribeirão do Pinhal (PR), Simone chegou a Londrina ainda adolescente, há 46 anos. O sonho de ser psicóloga precisou esperar: começou a trabalhar cedo e, para dar conta da vida, cursou Educação Física à noite. Mas o desejo de entender o comportamento humano nunca saiu de cena. Participou de grupos de apoio a famílias com dependentes químicos e, ali, começou a se aprofundar nas histórias de dor, amor e superação que viriam a marcar sua trajetória profissional.
Foi também nesse ambiente que conheceu Irineu Oliani, palestrante com quem dividiu projetos, valores e a vida. Casaram-se, construíram uma linda história juntos e formaram uma família com os filhos Irineu Neto e Mariana. Em 2024, Irineu partiu, deixando um legado de amor e companheirismo que segue presente no cotidiano de todos.
Em 1991, Simone realizou o antigo sonho e ingressou no curso de Psicologia na CESULON (hoje Unifil). Desde então, sua caminhada foi de dedicação e crescimento. Tornou-se referência na área de Análise do Comportamento e Dependência Química, integrou diretorias de associações nacionais como a ABPMC e a ACBS Brasil, é membro da ABEAD e atua na formação de novos profissionais em cursos de especialização.
Mesmo com a rotina intensa entre atendimentos, supervisões e aulas, ela sempre faz questão de cuidar das suas próprias fontes de energia: a natureza, as viagens, o mergulho, a fotografia, as novas amizades e, claro, os tradicionais almoços de domingo, quando a casa se enche de família, amigos, conversas e afeto.
Simone é daquelas pessoas que aprendem com a vida — e com cada pessoa que cruza seu caminho. Sua trajetória é prova de que viver é, acima de tudo, um exercício contínuo de aprender… e de amar.